Polygram 842.336-1
Lançamento: fevereiro de 1990FICHA TÉCNICA
BANDA
Teclados: Luiz Avelar
Guitarra e vocal: Zeppa Souza
Contrabaixo: Pipiu
Bateria: Elber Bedaque
Percussão: Firmino
Sax e flauta: Marcelo Neves
Trompete: Paulinho
Trombone: Moisés
Vocal: Jussara e Tadeu MathiasO SHOW
Direção: Jorge Fernando
Direção musical: Zé Américo Bastos
Roteiro: Elba Ramalho e Jorge Fernando
Participação especial e coreografias: Nádia Nardini, Tania Nardini, Tony Nardini e Carlinhos de Jesus
Textos: Bráulio Tavares
Desenho e operação de luz: Juarez Farinon
Cenografia: Américo Issa
Execução de cenário: Léo Garrido
Figurino: Marco Aurélio
Adereços: Adalmir Braga
Divulgação: Ivone Kassu
Assessoria de imprensa: Alexandre Valentim
Assistentes de produção: Fatinha e Moema Eifler
Administração pessoal: Gilda Valentim
Secretária: Soraya
Auxiliar: Isaias
Monitor: Toninho Campista
Contrarregras: Pimpa e Josino
Camarim: Fulvio Casa, Chiquinho e Karen
Coordenação de palco: Oto Guerra
Direção de produção e coordenação geral: Carlos Araújo e Nelson FonsecaO DISCO
Produzido por Zé Américo Bastos
Gravado ao vivo no Palace nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 1989
Coordenação geral: Nelson Fonseca
Coordenação de produção: Maria Helena
Técnicos de gravação: João Moreira, Jairo Gualberto, Antônio Barroso e Marcio Gama
Técnico de manutenção: Manoel Alberto Fernandes
Auxiliares de estúdio: Marquinhos, Jorge e João
Edição: Antônio Barroso
Mixagem digital: Zé Américo Bastos e Jairo Gualberto
Apoio técnico: Roberto Marques, João Guarino, Carlos Freitas, Zorro, Otto Dutt Weiler, Cláudio Mingroni e Djalma da Silva
Supervisão técnica: Paulo Succar
Direção artística: Mayrton BahiaCapa: Hildebrando de Castro e Tadeu Valério
Fotos da capa: Lívio Campos
Fotos do encarte: Lívio Campos e Carlos Guerreiro
Coordenação gráfica: Arthur Fróes
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Feitiço de Gafieira
(Tadeu Mathias / Jaguar)
Letra
Pra que falar de tristeza
Galo cantou, diz que vem
Na barra do dia sorrindo
A manhã, ser feliz
Vem que tem
Fuzuê na gafieira
Rela, rela que aí vem
Banquete de signos
(Zé Ramalho)
Discutir o cangaço com liberdade
É saber da viola, da violência
Descobrir nos cabelos inocência
É saber da fatal fertilidade
Descobrir a cidade na natureza
Descobrir a beleza dessa mulher
Descobrir o que der boniteza
Na peleja do homem vier, quando vier
Descobrir o bagaço dos engenhos
No melaço da cana mais um beijo
Descobrir os desejos que não tem cura
Saracura do brejo da novena
Descobrir a serena da natureza
Descobrir a beleza dessa mulher
Descobrir o que der boniteza
Na peleja do homem vier, quando vier
Jogo de cintura
(Nando Cordel)
Você tem que ter
Jogo de cintura
Olho na mistura
Não, não se incomodar
De vez em quando nessa vida
A gente engole um caô
Pra se arrumar, pra se arrumar
Pra namorar, pra namorar
Pra ser feliz, pra ser feliz
Pra ter amor
E a ô
Isso aqui vai melhorar
E a ô
Se a gente se enganchar
E a ô
Era bom que fosse já
Você quer, eu também quero
Tá faltando começar
Brasil
(Benedito Lacerda / Aldo Cabral)
Brasil, és o meu berço dourado
O índio civilizado e abençoado por Deus
Brasil, gigante de um continente
És terra de toda gente
Orgulho dos filhos teus
Feitiço de gafieira
(Tadeu Mathias / Jaguar)
Mas pra que falar de tristeza
Galo cantou, diz que vem
Na barra do dia sorrindo
A manhã, ser feliz
Vem que tem
Fuzuê na gafieira
Rela, rela que aí vem
Mais um chorinho
Meu amor balançadinho
Vem dançar com esse jeitinho
Que é meu e de mais ninguém
Me enrosca toda
Me dá um abraço
Acerta o passo da minha paixão
Parece até, ah, um descompasso
Batendo no meu peito, no meu coração
Quero bem tanto de você
Quero no ponto
Me deixa tonto de amor beber
No céu a lua se derrete em pranto
Chorando de inveja d’ocê
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Pau-de-Arara (Vinheta)
(Guio de Morais / Luiz Gonzaga)
Letra
Quando eu vim do sertão seu moço
Do meu Bodocó
A maleta era o saco
O cadeado era um nó
Só trazia a coragem e a cara
Viajando num pau-de-arara
Eu penei, mas aqui cheguei
Viajando num pau-de-arara
Eu penei, mas aqui cheguei
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Filho das índias
(Vinicius Cantuária)
Letra
Irupixuna batiê, ela dançava
Filho das índias
Irupixuna batiê, ela dançava
Filho das índias
A volta dos trovões
(Bráulio Tavares / Fubá)
Um tambor amedrontou a mata
Quando o dia clareou
Na clareira respondeu a flauta
Um aviso de terror
Um cacique descobriu pegadas
De um estranho caçador
Uma tribo foi exterminada
Onde o rio avermelhou
Antes das chuvas
Quando o trovão tombou das estrelas
E a selva escura
Viu brilhar nas mãos de um deus
Armas de estrondo e luz
Como avisou a lenda
Armas de estrondo e luz
Onça negra caminhou nas cinzas
Da fogueira que passou
Gavião voando contra a brisa
Viu a mancha do trator
Sobre o chão onde os pajés dançavam
Uma vila se formou
Todo dia longe ressoava
O machado lenhador
Dentro da selva
Pulsam os corações dos guerreiros
Esperando a noite
Em que os astros vão trazer
A volta dos trovões
Como promete a lenda
A volta dos trovões
Um índio (texto)
(Caetano Veloso)
Um índio descerá
De uma estrela colorida brilhante
De uma estrela que virá
Numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul
Na América, na América
Na América, num claro instante
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Imaculada
(Ary Sperling / Aldir Blanc)
Letra
Meu castelo é a casa da fazenda
Onde teço a minha lenda
Sei, meu príncipe virá
Esse sonho bom que me alimenta
A espera é menos lenta
Se o desejo delirar
Eu prefiro assim
Pois com essa espera
Domo a fera que há em mim
É imaculada a semente do prazer
Rosa ardente por florescer
A criança deixa o paraíso
Fadas, córregos, sorrisos
A pureza virginal
Planta no seu seio adolescente
A maçã e a serpente
Do pecado original
Quero ser mulher
No lugar e hora que meu príncipe quiser
E assim conquistada pela espada do querer
Continua a ser imaculada
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Miss Celie's blues
(Quincy Jones / Rod Temperton / Lionel Richie)
Letra
Sister, you’ve been on my mind
Oh sister, we're two of a kind
So, sister, I'm keepin’ my eye on you
I betcha think I don't know nothin’
But singin’ the blues, oh, sister
Have I got news for you, I’m something
I hope you think that you’re something too
Scufflin’, I been up that lonesome road
And I seen a lot of suns going down
Oh, but trust me
No-o low life's gonna run me around
So let me tell you something sister
Remember your name, no twister
Gonna steal your stuff away, my sister
Sho’ ain’t got a whole lot of time
So-o-o shake your shimmy sister
‘Cause honey this Shug
‘Cause honey
‘Cause honey this Shug is feelin’ fine
FICHA TÉCNICA:
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Tango de Nancy
(Chico Buarque / Edu Lobo)
Letra
Quem sou eu para falar de amor
Se o amor me consumiu até a espinha
Dos meus beijos que falar
Dos desejos de queimar
E dos beijos que apagaram
Os desejos que eu tinha
Quem sou eu para falar de amor
Se de tanto me entregar
Nunca fui minha
O amor jamais foi meu
O amor me conheceu
Se esfregou na minha vida
E me deixou assim
Homens eu não fiz a soma
De quantos rolaram no meu camarim
Outras chegaram a Roma passando por mim
Ela de braços abertos fazendo promessa
Meus deuses, enfim!
Eles gozando depressa
Cheirando a gim
Eles querendo na hora
Por dentro, por fora
Por cima e por trás
Juro por Deus de pés juntos
Que nunca mais
FICHA TÉCNICA:
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Las Muchachas de Copacabana
(Chico Buarque)
Letra
Se o cliente quer rumbeira, tem
Com tempero da baiana
Somos las muchachas de Copacabana
Somos las muchachas de Copacabana
Cubanita brasileira tem
Com sombreiro à mexicana
Somos Las Muchachas de Copacabana
Somos Las Muchachas de Copacabana
“Mamãe
Desculpa meus erros de caligrafia
Lembrança da filha
Que brilha aqui na capital
É uma estrela internacional
Tua filha na capital
É uma estrela internacional”
Quer uma amazona, o gringo tem
Um domingo com a havaiana
Somos las muchachas de Copacabana
Somos las muchachas de Copacabana
Se quer uma pecadora, tem
Uma loura muçulmana
Somos las muchachas de Copacabana
Somos las muchachas de Copacabana
“Mamãe
Pro mês eu lhe mando umas economias
Lembrança da filha
Que brilha aqui na capital
É uma estrela internacional
Tua filha na capital
É uma estrela internacional”
Atração da Martinica, tem
Uma chica sergipana
Paraguaia da Jamaica, tem
Balalaica peruana
Corcovado em Mar del Plata, tem
Catarata de banana
Índia canibal, na certa tem
É oferta da semana
Somos las muchachas de Copacabana
Somos las muchachas de Copacabana
FICHA TÉCNICA:
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Ouro Puro
(Cecílio Nena / César Rossini)
Letra
Seu amor é uma luz
É um brilho no escuro
Ouro puro, ouro puro
Tô gamado em você
Você me assanha, me acende
Me deixa em apuros
Ouro puro, ouro puro
Você me dá prazer
Me faz brilhar
Todo o meu querer
Quando estou no seu corpo
Suado queimando de paixão
Vem lapidar
Vem se derreter
Quero banhar no teu beijo
Te dar com desejo o meu coração
A vida inteira te amar
Ouro puro
A vida inteira te namorar
Ouro puro
A vida inteira te beijar
A vida inteira me entregar
A vida inteira te beijar
A vida inteira me entregar
FICHA TÉCNICA:
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Doida
(Nando Cordel)
Letra
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Me saculeja, me beija
Me dá teu calor
Doida, muito doida eu sou
Pelo teu amor
Doida, muito doida eu tô
Pelo teu amor
Vem mexer comigo
Pra ver meu fogo te ascender
Vem rolar comigo
Se lambuzar no meu prazer
Te dou carinho, te faço um dengo
Deixo a fim
Te faço tudo
E você só faz gostar de mim
Vê estrelas
(Nando Cordel)
É hoje que a gente vê
Estrelas
É hoje que a gente faz
Amor
Que bom, que bom querer
Você
Que bom, que bom querer
Você
FICHA TÉCNICA:
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Veja (Margarida)
(Vital Farias)
Letra
Veja você, arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com esse gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Eu não quero ver
Veja meu bem
Gasolina vai subir de preço
E eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim
Eu vou partir
Pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
E essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar
(Pra você gostar de mim)
FICHA TÉCNICA:
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Beatriz
(Edu Lobo / Chico Buarque) Participação Especial: Tadeu Mathias
Letra
Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que ela é louça
Será que ela de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
Se eu pudesse entrar na sua vida
Sim
Me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar
Com os pés no chão
Para sempre, é sempre por um triz
Diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse
Ah, se eu pudesse entrar na sua vida
FICHA TÉCNICA:
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Marim dos Caetés
(Alceu Valença)
Letra
O artista precisa aparecer. Não porque ele seja melhor do ninguém. Mas porque o artista é transparente. E através da sua transparência a gente pode enxergar o mundo. E o mundo precisa aparecer também.
Não chore menina bonita
Se Deus quiser
Te vejo na Marim guerreira dos Caetés
De novo pra subir ladeiras
Te dou, te dou meus pés
Olinda, Marim tão bonita dos Caetés
Vamos embora cabra cabriola
Tá chegando a hora da gente arribar
Vamos simbora, já fui caipora
No jogo da sorte sempre dei azar
Vamos simbora, sei do itinerário
Por ali passamos, por aqui passou
Uma La Ursa da fita amarela
Abrindo janelas para o nosso amor
FICHA TÉCNICA:
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Popular Brasileira
(Moraes Moreira / Fred Góes)
Letra
Foi pra Cuba dançar rumba
Foi pras ilhas de lá, filha
O Brasil foi levar
Samba, frevos e maracatus
Quem olhasse em seus olhos via
A ciranda girando tinha
Um sabor de mestiça pele
Lembrança da Bahia
Sapatilhas de ponta amor
Fiz o chão e a cada passo
Se você me levar eu vou
Estreitar nossos laços
Amizade e estima são
Nordestina alegria sim
Diz que tem, que tem solução
Guerrilheira de mim
É bonita, erudita
Popular brasileira
Deixe o vento levar o som
Não tem fronteiras
FICHA TÉCNICA:
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Nordeste Independente (Imagine o Brasil)
(Bráulio Tavares / Ivanildo Vilanova)
Letra
Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Dividindo a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
Asa Branca era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O Nordeste é autossuficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade
Tem o prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Eu não quero com isso que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Nunca pensem que vocês nos enganam
Porque no fundo, no fundo
Nosso povo não é besta!
Asa Branca
(Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
FICHA TÉCNICA:
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Feitiço de Gafieira
(Tadeu Mathias / Jaguar)
Letra