Popular Brasileira

1989

Popular Brasileira
    • Jogo de Cintura (Nando Cordel) Letra

      Você tem que ter

      Jogo de cintura

      Olho na mistura

      Não se incomodar

      De vez em quando nessa vida

      A gente engole um caô

       

      Pra se arrumar, pra se arrumar

      Pra namorar, pra namorar

      Pra ser feliz, pra ser feliz

      Pra ter amor

       

      E a ô

      Isso aqui vai melhorar

      E a ô

      Se a gente se enganchar

      E a ô

      Era bom que fosse já

      Você quer, eu também quero

      Tá faltando começar

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e acordeom: Dominguinhos

      Piano Yamaha: Zé Américo Bastos

      Violão: Hilton Assunção

      Guitarra: Zeppa Souza

      Contrabaixo: Pipiu

      Bateria: Elber Bedaque

      Triângulo, agogô e zabumba: Firmino

      Pandeiro: Nando do Pandeiro

      Clarinete/solo: Netinho

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, R onaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • Cheiro Moreno (Paulo Debétio / Paulinho Resende) Letra

      Me leva meu bem querer

      Pra me banhar

      Na delícia do teu cheiro moreno

      Eu vim te namorar

       

      A razão da minha vida

      É atiçar seu coração

      Pois eu sou tão moça ainda

      Pra sofrer de solidão

       

      Fui na fonte do desejo

      Beber água e não achei

      E a sede do seu beijo

      Até hoje não matei

       

      Sem seus olhos não me vejo

      Depois que seu gosto provei

      Sem seus olhos não me vejo

      Depois que seu gosto provei

       

      Apesar da pouca idade

      Cedo eu tive que aprender

      Que a saudade é uma vontade

      Muito doida de te ver

       

      Tenho andado tão carente

      Da malícia desse olhar

      Coração ficou doente

      Me pediu pra te chamar

       

      Tem paixão que não se explica

      Onde bate fica até sangrar

      Tem paixão que não se explica

      Onde bate fica até sangrar

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo: Zé Américo Bastos

      Piano: Julinho Teixeira

      Bateria: Carlos Bala

      Contrabaixo: Jorjão

      Guitarra: Zeppa Souza e Joca

      Congas, pandeiro, queixada, afoxé e tumba: Firmino

      Flauta e sax tenor: Marcelo Neves

      Trompete Flugel: Paulinho Trompete e Don Harris

      Trombones: Moisés e Roberto Marques

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, Ronaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • Agora é Sua Vez (Zinho) Participação Especial: Zinho Letra

      Eu já tomei de conta

      Eu já dei meu recado

      Já fiz meu peneirado

      Com você no forrozão

       

      Meu bem não diga não

      Meu bem diga que sim

      Agora é sua vez

      De tomar de conta de mim

       

      Vem pra cá meu amor

      Vem pra cá meu amor

      Vem tomar de conta do meu coração

      Mas se você disser que não

      Não tem quentura no salão

       

      Chega pra cá

      Vem se espalhar, meu bem

      Que a noite é nossa

      Não se importe com ninguém

      Meu bem

      Aqui no forrozão

      Por favor, não diga não

      Vem pra cá meu bem querer

       

      E nessa brincadeira

      Quem vai tomar de conta de mim é você

      E nessa brincadeira

      Quem vai tomar de conta de mim é você

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e acordeom: Dominguinhos

      Baixo: Pipiu

      Bateria: Elber Bedaque

      Guitarra: Zeppa Souza

      Triângulo e agogô: Firmino

      Zabumba: Tiziu

      Pandeiro: Nando do Pandeiro

    • Vê Estrelas (Nando Cordel) Letra

      É hoje que a gente vê

      Estrelas

      É hoje que a gente faz

      Amor

       

      Que bom, que bom querer

      Você

      Que bom, que bom querer

      Você

       

      Tudo é festa, é folego

      Vem chegando maneiro

      Teu olhar feiticeiro

      Me prendeu

       

      Não tem jeito, eu te quero

      Balançando em meu corpo

      Pra provar desse gosto

      Que é só seu

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e piano Yamaha: Zé Américo Bastos

      Violão: Hilton Assunção

      Bateria: Carlos Bala

      Contrabaixo: Jorjão

      Guitarra: Zeppa Souza

      Tumba, congas e timbales: Firmino

      Sax tenor: Marcelo Neves

      Sax alto: Zé Carlos

      Trompetes: Paulinho Trompete e Don Harris

      Trombones: Moisés e Roberto Marques

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, Ronaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • Sem Saída (Dominguinhos / Fausto Nilo) Letra

      Eu nem queria pensar em você

      Mas não consigo evitar

      Você só faz prometer, prometer

      Eu já cansei de esperar

      Teu futuro não suporta minha paixão

      Meu presente é teu amor fora de hora

       

      Faça comigo o que você quiser

      Eu faço tudo por puro prazer

      Não consigo te dizer que não

       

      Quantas vezes

      O amor me deixou sem saída

      Quantas mil tentativas de um dia mudar

      Esquecer nosso caminho

      Me perder noutros carinhos

      Mas agora nem dá tempo de pensar

       

      Faça comigo o que você quiser

      Eu faço tudo de amor com você

      Pouco importa o dia de amanhã

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo de base: Dominguinhos e Zé Américo Bastos

      Teclados: Julinho Teixeira

      Piano Yamaha: Zé Américo Bastos

      Violão: Hilton Assunção

      Guitarra: Zeppa Souza

      Contrabaixo: Pipiu

      Bateria: Elber Bedaque

      Acordeom: Dominguinhos

      Bongô, sorobam, clave e efeito de prato: Firmino

      Clarinete/solo: Netinho

      Vocal: Zeppa Souza, Jaime Alem, Chico Pupo, Ronaldo Barcellos e Leno

    • Popular Brasileira (Moraes Moreira / Fred Góes) Letra

      Foi pra Cuba dançar rumba

      Foi pras ilhas de lá, filha

      O Brasil foi levar

      Samba, frevos e maracatus

       

      Quem olhasse em seus olhos via

      A ciranda girando tinha

      Um sabor de mestiça pele

      Lembrança da Bahia

       

      Sapatilhas de ponta, amor

      Fiz o chão e a cada passo

      Se você me levar eu vou

      Estreitar nossos laços

       

      Amizade e estima são

      Nordestina alegria sim

      Diz que tem, que tem solução

      Guerrilheira de mim

       

      É bonita, erudita

      Popular brasileira

      Deixe o vento levar o som

      Não tem fronteiras

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo, regência de metais e piano: Zé Américo Bastos

      Participação na introdução: Paulinho Trompete

      Arranjo de base: Luiz Brasil, Zé Américo Bastos e Moraes Moreira

      Contrabaixo: Guilherme Maia

      Bateria: Elber Bedaque

      Teclados: Luizão Paiva e Zé Américo Bastos

      Guitarras: Zeppa Souza e Rodrigo Campelo

      Violão: Pipiu

      Conga, timbales, cowbell, bongô, surdo, caixa e efeitos: Firmino

      Conga, pandeiro, agogô e xequerê: Carlinhos Hogam

      Agogô, bongô, xequerê, conga e timbales: Cassio Duarte

      Flauta e sax tenor: Marcelo Neves

      Sax alto: Zé Carlos

      Trompete Flugel: Paulinho Trompete e Don Harris

      Trombones: Moisés e Roberto Marques

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, Ronaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • A Roda do Tempo (Lenine / Bráulio Tavares) Letra

      Diz que o tempo é um mistério (deixa falar)

      Que cura qualquer paixão (deixa falar)

      Quem disse não conhecia

      Essa dor que noite e dia

      Martela meu coração

       

      A roda do tempo gira (deixa girar)

      Para frente, para trás (deixa girar)

      Meu baralho eu já tracei

      Se você jogar um rei

      Eu tenho que jogar um ás

       

      Eu me criei

      Escutando a melodia, é

      Da ventania castigando à beira-mar, é

      Me acostumei no tombo da ribanceira

      E quem sabe subir ladeira

      Não tem pressa de chegar

       

      Quem pensa que o céu é perto (deixa pensar)

      Que é só estender a mão (deixa pensar)

      Fica mal acostumado

      Vive com o braço esticado

      E os pés fora do chão

       

      Mas a vida vai passando (deixa passar)

      Como o céu muda de cor (deixa passar)

      Cada curva do caminho

      Me leva devagarinho

      Mais perto do teu amor

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e piano Yamaha: Zé Américo Bastos

      Bateria: Carlos Bala

      Triângulo, zabumba, bongô e cabacinha: Firmino

      Guitarra: Zeppa Souza

      Contrabaixo: Jorjão

      Viola de 10 cordas: Lenine

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, Ronaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • Agarradinho com Você (Nando Cordel) Letra

      Você é doce

      É saboroso, é de endoidar

      Na tua praia eu quero sempre mergulhar

      Você é flor, é meu caminho

      Quando vacila é meu espinho

      Anjo da guarda

      Meu escudo e meu luar

       

      Me dá, me dá, me dá

      Meu coração descontrolou

      Eu quero, eu quero, eu quero

      Viajar no teu amor

      Voar, voar, voar

      Me desmanchar, virar prazer

      Morar numa estrela

      Agarradinho com você

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e piano: Eduardo Souto Neto

      Guitarra: Joca

      Contrabaixo: Jorjão

      Surdo, pandeiro e bongô: Firmino

      Bateria: Carlos Bala

      Guitarra: Zeppa Souza

      Trompetes: Hamilton e Barreto

      Sax tenor: Macaé

      Sax alto: Mauro Seninse

      Trombones: Eduardo Maciel e Roberto Marques

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, Ronaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • Me Perdoa (Tadeu Mathias) Letra

      Eu passei por cima

      De algumas coisas tuas

      Eu pequei

      Não respeitado teus espaços

      Mas a vida ensina

      E eu voltei

       

      Tô de malas prontas

      Pra seguir viagem

      Se você não me quer de volta

      Vou seguir andando

      Largada pela vida

      Me perdoa amor

      Hoje eu estou aqui

       

      É tão bom quando surge algo novo

      Que desperta uma nova paixão

      Mas a cabeça se perde no tempo

      E a gente segue em direção

       

      E assim completamente louca

      Agindo da pior maneira

      Eu errei

      Mas quando o coração aperta

      Aí a saudade acerta

      E eu voltei

      Me perdoa amor

      Hoje eu estou aqui

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e piano: Julinho Teixeira

      Contrabaixo: Jorjão

      Guitarra: Zeppa Souza

      Bateria: Carlos Bala

      Pandeiro, afoxé, tempo block: Firmino

      Sax alto/solo: Zé Carlos

      Vocal: Jussara Lourenço, Jurema Lourenço, Chico Pupo, Nair Cândia, Jaime Alem, Zeppa Souza, Ronaldo Barcellos, Jurema Cândia e Leno

    • Saga da Amazônia (Vital Farias) Letra

      I

      Era uma vez na Amazônia

      A mais bonita floresta

      Mata verde, céu azul

      A mais imensa floresta

      No fundo d’água as Iaras

      Caboclo, lendas e mágoas

      E os rios puxando as águas

      Papagaios, periquitos

      Cuidavam de suas cores

      Os peixes singrando os rios

      Curumins cheios de amores

      Sorria o jurupari

      Uirapuru seu porvir

      Era flora, fauna, frutos e flores

      Toda mata tem caipora

      Para a mata vigiar

      Veio caipora de fora

      Para a mata definhar

      E trouxe dragão de ferro

      Pra comer muita madeira

      E trouxe estilo gigante

      Pra acabar com a capoeira

      Fizeram logo o projeto

      Sem ninguém testemunhar

      Pra o dragão cortar madeira

      E toda a mata derrubar

      Se a floresta meu amigo

      Tivesse pé pra andar

      Eu garanto meu amigo

      Com o perigo não tinha ficado lá

      O que se corta em segundos

      Gasta tempo pra vingar

      E o fruto que dá no cacho

      Pra gente se alimentar?

      Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar

      Igarapé rio abaixo

      Tem riacho e esse rio que é um mar

       

      II

      Mas o dragão continua na floreta a devorar

      E quem habita essa mata

      Pra onde vai mudar?

      Corre índio, seringueiro

      Preguiça, tamanduá,

      Tartaruga pé ligeiro

      Corre-corre tribo dos Kamayurá

       

      III

      No lugar que havia mata

      Hoje há perseguição

      Grileiro mata posseiro

      Só pra lhe roubar seu chão

      Castanheiro, seringueiro, já viraram até peão

      Afora os que já morreram

      Como ave de arribação

      Zé de Nana tá na prova

      Naquele lugar tem cova

      Gente enterrada no chão

      Pois mataram o índio que matou grileiro

      Que matou posseiro

      Disse um castanheiro para um seringueiro

      Que um estrangeiro roubou seu lugar

       

      IV

      Foi então que um violeiro

      Chegando na região

      Ficou tão penalizado

      Escreveu essa canção

      E talvez desesperado com tanta devastação

      Pegou primeira estrada

      Sem rumo, sem direção

      Com olhos cheios de água

      Sumiu levando essa mágoa

      Dentro do seu coração

       

      V

      Assim termino essa história

      Para gente de valor

      Pra gente que tem memória

      Muita crença, muito amor

      Pra defender o que ainda resta

      Sem rodeio, sem aresta

      Era uma vez uma floresta

      Na linha do Equador

      FICHA TÉCNICA:

      Arranjo e violão: Joca

      Piano: Helvius Vilela

      Prato, tambores e efeitos: Firmino

      Contrabaixo acústico: Carlos Eduardo

      Flautas: Celso Porta e Murilo Moss

      Trombones: Edmundo Maciel e Roberto Marques

      Clarinete: Paulo Sérgio Cunha

      Oboé: Lia Gandelman

      Violinos: Emílio Batista Filho, Aizik Geller,

      Arlindo Figueiredo, Bernardo Bessler, Denner Campolina,

      Francisco Perrota, José Alves, Léo Ortiz,

      Michel Bessler, Paschoal Perrota, Virgílio Arraes e Walter Hack

      Violas: Alfredo Vidal, Jacques Morelenbaum e Marie Christine

      Cellos: Jesuína Noronha, Jorge Kundert, Marcio Eymard e Walter Clis

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Popular Brasileira, décimo primeiro LP de Elba Ramalho, é, como os anteriores, um ponto de encontro entre dois polos opostos de nossa música: o recital de palco e a festa de rua. A maioria dos artistas tende a se aproximar de um desses extremos: ou o show fechado, a música-para-ser-ouvida, prendendo a atenção de uma plateia silenciosa, ou o superespectáculo, as praças ou estádios repletos, a música-para-ser-dançada, sacudindo milhares de corpos. Outros artistas, no entanto, sentem-se igualmente à vontade em ambas as situações. No caso de Elba, isso se deve à sua habilidade em juntar a sua experiência profissional de muitos anos de palco à sua vivência de festas populares do Nordeste, como o carnaval e o São João.

Para quem gosta de dançar (e parece que no Brasil se gosta muito), Popular Brasileira traz uma sucessão de faixas das que fazem a delícia das festas-de-largo e ao mesmo tempo dão uma meia-trava nas pretensões dos comentaristas que, por alguma razão, se sentem obrigados a atribuir-lhes uma denominação qualquer. Vê estrelas, por exemplo, é uma dessas combinações de ritmos latinos como as que a Bahia tem exportado ultimamente, numa usina tão pródiga de receitas que os rótulos mais sólidos (salsa, merengue) começam a se subdividir em denominações menos palpáveis: deboche, fricote, etc. O mesmo se pode dizer de outras canções com fisionomia semelhante, mudando apenas o andamento, que é mais repousante em Cheiro moreno.

Essa mistura (palavra invariavelmente associada ao tipo de música que Elba ajudou a popularizar) está presente também em Popular brasileira, que um arranjador pode ler como afoxé e outro como marcha-rancho, sem ter que forçar nenhuma barra; ou em A roda do tempo, onde o ponteio da viola é superposto a uma marcação rítmica que passa alternadamente do caboclinho pernambucano para a marcha-quadrilha junina.

É claro que algumas faixas, para compensar, são de uma nitidez a toda prova. Agarradinho com você é um daqueles frevos eletrizantes onde só tocam no chão o calcanhar e a ponta do pé, enquanto que Jogo de cintura e Agora é sua vez são casos de forró explícito, para se dançar enganchado, indo da rodada-larga até o balanço-miudinho. Por uma questão de equilíbrio, tanto Sem saída quanto Me perdoa são canções lentas e sentimentais, derivando para um bolero-de-rosto-colado, de volta ao aconchego e à calma dos casais.

Mas, como já foi dito, nem tudo na vida é dança. O momento teatral do disco, onde Elba ressurge como intérprete dramática, é a sua recriação da Saga da Amazônia, de Vital Farias. É uma canção longa, ao mesmo tempo emocionada e distanciada em relação à catástrofe que descreve. O arranjo de Joca para orquestra lhe dá uma nobreza operística, e a voz de Elba cancela por um instante o clima de festa-de-rua e nos transforma numa plateia em silêncio diante de um palco iluminado. A intensidade de sua interpretação torna presentes e vivas (sem grandiloquência, sem pose) as emoções que deram origem à canção – canção que por efeito de contraste se harmoniza com todo o restante do disco.

 

Bráulio Tavares

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